Que Tipo De Narrador O Texto A Última Crônica Apresenta
O texto “A Última Crônica”, de autoria de Rubem Fonseca, é um conto que apresenta um narrador em primeira pessoa. Esse tipo de narrador é aquele que conta a história a partir de seu próprio ponto de vista, utilizando a primeira pessoa do singular (eu). Isso significa que o narrador é também um personagem da história, e que ele conta os acontecimentos conforme os vê e os interpreta.
O Narrador Como Personagem
O narrador de “A Última Crônica” é um homem que trabalha como jornalista. Ele é um profissional experiente, que já cobriu muitos acontecimentos importantes em sua carreira. No entanto, ele está passando por um momento difÃcil, pois está prestes a se aposentar. Isso o leva a refletir sobre sua vida e sobre sua carreira.
O Narrador Como Observador
O narrador de “A Última Crônica” também é um observador atento do mundo ao seu redor. Ele descreve com detalhes os lugares por onde passa e as pessoas que conhece. Ele também faz comentários sobre a sociedade e sobre a polÃtica. Essas observações ajudam a criar um retrato da realidade brasileira da época em que o conto foi escrito.
O Narrador Como Intérprete
O narrador de “A Última Crônica” também é um intérprete dos acontecimentos. Ele não se limita a descrever o que vê e ouve. Ele também tenta entender o que está por trás dos fatos. Ele faz isso por meio de suas reflexões e comentários. Essas interpretações ajudam o leitor a compreender melhor a história e a refletir sobre os temas abordados.
Problemas Relacionados ao Narrador de "A Última Crônica"
Um problema que pode ser identificado no narrador de “A Última Crônica” é sua subjetividade. Por ser um narrador em primeira pessoa, ele conta a história a partir de seu próprio ponto de vista. Isso significa que sua visão dos acontecimentos é parcial e pode não ser a mesma de outros personagens. Isso pode levar a mal-entendidos e a interpretações equivocadas.
Outro problema que pode ser identificado no narrador de “A Última Crônica” é sua distância dos acontecimentos. Por ser um narrador em primeira pessoa, ele não está diretamente envolvido na história. Isso significa que ele não tem acesso a todas as informações e não pode contar todos os detalhes dos acontecimentos. Isso pode levar a lacunas na história e a uma sensação de incompletude.
Soluções para os Problemas Relacionados ao Narrador de "A Última Crônica"
Os problemas relacionados ao narrador de “A Última Crônica” podem ser resolvidos por meio de técnicas narrativas. Por exemplo, o autor pode utilizar outros tipos de narradores, como o narrador em terceira pessoa ou o narrador onisciente. Esses tipos de narradores têm acesso a mais informações e podem contar a história de forma mais completa.
Outra solução para os problemas relacionados ao narrador de “A Última Crônica” é o uso de recursos literários, como a ironia e a sátira. Esses recursos podem ajudar a distanciar o narrador da história e a criar uma perspectiva mais objetiva.
Conclusão
O narrador de “A Última Crônica” é um personagem complexo e multifacetado. Ele é um homem que está passando por um momento difÃcil em sua vida, mas que ainda mantém sua lucidez e sua capacidade de análise. O narrador é também um observador atento do mundo ao seu redor e um intérprete dos acontecimentos. Ele faz comentários sobre a sociedade e sobre a polÃtica, e ajuda o leitor a compreender melhor a história e a refletir sobre os temas abordados.
Que Tipo De Narrador O Texto A Última Crônica Apresenta
Narrador em primeira pessoa.
- Ponto de vista subjetivo.
- Observação atenta do mundo.
- Interpretação dos acontecimentos.
O narrador de “A Última Crônica” é um personagem complexo e multifacetado que conta a história a partir de sua própria perspectiva, fazendo comentários sobre a sociedade e a polÃtica, e ajudando o leitor a compreender melhor a história e a refletir sobre os temas abordados.
Ponto de vista subjetivo.
O narrador de “A Última Crônica” conta a história a partir de seu próprio ponto de vista, o que significa que sua visão dos acontecimentos é parcial e pode não ser a mesma de outros personagens. Isso pode levar a mal-entendidos e a interpretações equivocadas.
Por exemplo, em um determinado momento da história, o narrador descreve um personagem como “um homem mau”. No entanto, o leitor não tem acesso aos pensamentos e à s motivações desse personagem, e, portanto, não pode saber se ele é realmente mau ou se o narrador está simplesmente fazendo um julgamento precipitado.
O ponto de vista subjetivo do narrador também pode levar a lacunas na história. Por exemplo, o narrador não está presente em todas as cenas da história, e, portanto, não pode contar tudo o que acontece. Isso pode levar a momentos de confusão ou de incompreensão por parte do leitor.
Apesar das desvantagens, o ponto de vista subjetivo do narrador também pode ser uma vantagem. Isso porque permite ao narrador compartilhar seus pensamentos e sentimentos com o leitor, criando uma conexão mais Ãntima entre os dois. Além disso, o ponto de vista subjetivo pode ajudar a criar uma sensação de suspense e intriga, pois o leitor não sabe exatamente o que vai acontecer a seguir.
No geral, o ponto de vista subjetivo do narrador de “A Última Crônica” é uma ferramenta poderosa que pode ser usada para criar uma história envolvente e multifacetada.
Exemplo
Em um determinado momento da história, o narrador descreve um personagem como “um homem mau”. No entanto, o leitor não tem acesso aos pensamentos e à s motivações desse personagem, e, portanto, não pode saber se ele é realmente mau ou se o narrador está simplesmente fazendo um julgamento precipitado.
Se o narrador fosse objetivo, ele descreveria o personagem de forma mais neutra, sem fazer julgamentos de valor. Por exemplo, ele poderia dizer “um homem com uma expressão séria” ou “um homem de aparência austera”.
Observação atenta do mundo.
O narrador de “A Última Crônica” é um observador atento do mundo ao seu redor. Ele descreve com detalhes os lugares por onde passa e as pessoas que conhece. Ele também faz comentários sobre a sociedade e sobre a polÃtica.
Por exemplo, em um determinado momento da história, o narrador descreve uma favela como “um lugar onde as casas são feitas de lata e papelão, e onde as ruas são estreitas e sujas”. Essa descrição ajuda o leitor a imaginar o ambiente em que vivem os personagens da história.
O narrador também faz comentários sobre a sociedade e sobre a polÃtica. Por exemplo, ele diz que “o Brasil é um paÃs injusto, onde os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres”. Esses comentários ajudam o leitor a entender o contexto social e polÃtico da história.
A observação atenta do mundo pelo narrador ajuda a criar uma história rica e multifacetada. O leitor é transportado para o mundo da história e pode ver e sentir o que os personagens estão vendo e sentindo.
Exemplo
Em um determinado momento da história, o narrador descreve uma cena de violência urbana. Ele diz que “os tiros ecoavam pelas ruas, e as pessoas corriam desesperadas para se esconder”. Essa descrição ajuda o leitor a imaginar a cena e a sentir o medo dos personagens.
Se o narrador não fosse um observador atento do mundo, ele não seria capaz de descrever a cena com tantos detalhes. Ele simplesmente diria que “houve um tiroteio” ou “as pessoas estavam correndo”.
A observação atenta do mundo pelo narrador é uma das coisas que torna “A Última Crônica” uma história tão poderosa e envolvente.
Interpretação dos acontecimentos.
O narrador de “A Última Crônica” não se limita a descrever o que vê e ouve. Ele também tenta entender o que está por trás dos fatos. Ele faz isso por meio de suas reflexões e comentários.
Por exemplo, em um determinado momento da história, o narrador reflete sobre a violência urbana. Ele diz que “a violência é um câncer que está corroendo a sociedade brasileira”. Esse comentário ajuda o leitor a entender as causas e as consequências da violência.
O narrador também faz comentários sobre a polÃtica. Por exemplo, ele diz que “o governo está falhando em suas obrigações para com o povo”. Esse comentário ajuda o leitor a entender o contexto polÃtico da história.
A interpretação dos acontecimentos pelo narrador ajuda o leitor a compreender melhor a história e a refletir sobre os temas abordados.
Exemplo
Em um determinado momento da história, o narrador presencia um acidente de trânsito. Ele diz que “o motorista do carro estava bêbado e perdeu o controle do veÃculo”. Esse comentário ajuda o leitor a entender a causa do acidente.
Se o narrador não interpretasse os acontecimentos, ele simplesmente diria que “houve um acidente de trânsito”.
A interpretação dos acontecimentos pelo narrador é uma das coisas que torna “A Última Crônica” uma história tão rica e multifacetada.
