O Que É Texto Literario E Não Literario Resumo
Já se perguntou o que diferencia um texto literário de um não literário? Essa é uma questão que tem sido debatida por filósofos, crÃticos literários e escritores há séculos. Não há uma resposta única e definitiva, mas existem algumas caracterÃsticas gerais que podem ajudar a distinguir os dois tipos de texto.
CaracterÃsticas do Texto Literário
Os textos literários são geralmente obras de ficção, o que significa que são criados a partir da imaginação do autor. Eles podem ser baseados em eventos reais, mas são sempre transformados de alguma forma para criar uma história única e envolvente. Os textos literários também costumam usar linguagem figurativa, como metáforas e sÃmiles, para criar imagens vÃvidas na mente do leitor.
CaracterÃsticas do Texto Não Literário
Os textos não literários são aqueles que não são obras de ficção. Eles podem ser informativos, persuasivos ou argumentativos. Os textos não literários geralmente usam linguagem clara e direta, sem figuras de linguagem. Eles também tendem a ser mais objetivos e menos emocionais do que os textos literários.
Problemas Relacionados à Distinção entre Texto Literário e Não Literário
Existem alguns problemas relacionados à distinção entre texto literário e não literário. Um dos problemas é que nem sempre é fácil determinar se um texto é ficcional ou não. Alguns textos podem ser baseados em eventos reais, mas ainda assim ser considerados ficção se forem transformados de forma significativa. Outro problema é que alguns textos podem ter caracterÃsticas de ambos os tipos de texto. Por exemplo, um artigo de jornal pode ser informativo e persuasivo, mas também pode usar linguagem figurativa para criar uma história mais interessante.
Soluções para os Problemas Relacionados à Distinção entre Texto Literário e Não Literário
Existem algumas soluções possÃveis para os problemas relacionados à distinção entre texto literário e não literário. Uma solução é usar uma abordagem mais flexÃvel para definir os dois tipos de texto. Outra solução é usar uma combinação de fatores para determinar se um texto é literário ou não literário. Por exemplo, um texto pode ser considerado literário se tiver caracterÃsticas como ficcionalidade, linguagem figurativa, subjetividade e emocionalidade.
Exemplos de Textos Literários e Não Literários
Aqui estão alguns exemplos de textos literários e não literários:
- Texto literário: O romance “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes
- Texto não literário: O artigo de jornal “O impacto da pandemia de COVID-19 na economia global”
- Texto literário: O poema “Ode à Alegria”, de Friedrich Schiller
- Texto não literário: O livro didático “Introdução à Biologia”, de Neil Campbell
Opiniões de Especialistas sobre a Distinção entre Texto Literário e Não Literário
Os especialistas em literatura têm opiniões diferentes sobre a distinção entre texto literário e não literário. Alguns especialistas acreditam que essa distinção é muito importante, enquanto outros acreditam que ela é menos importante. Aqui estão algumas opiniões de especialistas sobre o assunto:
- “A distinção entre texto literário e não literário é fundamental para entender a natureza da literatura.” (Terry Eagleton, crÃtico literário)
- “A distinção entre texto literário e não literário é uma construção social que muda ao longo do tempo.” (Robert Scholes, crÃtico literário)
- “A distinção entre texto literário e não literário é menos importante do que a distinção entre boa e má escrita.” (Stephen King, escritor)
A distinção entre texto literário e não literário é uma questão complexa e controversa. Não há uma resposta única e definitiva para a pergunta “O que é texto literário e não literário?”. No entanto, as caracterÃsticas gerais apresentadas neste artigo podem ajudar a entender melhor essa distinção e sua importância.
O Que É Texto Literario E Não Literario Resumo
CaracterÃsticas distintivas:
- Ficcionalidade
- Linguagem figurativa
- Subjetividade
- Emocionalidade
Estas caracterÃsticas ajudam a distinguir textos literários de textos não literários.
Ficcionalidade
A ficcionalidade é uma das caracterÃsticas mais importantes dos textos literários. Ela se refere ao fato de que os textos literários são obras de ficção, ou seja, são criados a partir da imaginação do autor. Isso não significa que os textos literários não possam ser baseados em eventos reais, mas sim que esses eventos são transformados de alguma forma para criar uma história única e envolvente.
A ficcionalidade permite ao autor explorar diferentes possibilidades e criar mundos imaginários que não existem na realidade. Isso dá ao leitor a oportunidade de experimentar novas experiências e perspectivas, e de refletir sobre questões importantes da vida humana.
A ficcionalidade também é importante porque permite ao autor usar a linguagem de forma criativa e inovadora. Nos textos literários, as palavras não são usadas apenas para transmitir informações, mas também para criar imagens, emoções e atmosferas. Isso faz com que os textos literários sejam mais ricos e expressivos do que os textos não literários.
A ficcionalidade é uma caracterÃstica essencial dos textos literários. Ela permite ao autor criar mundos imaginários, explorar diferentes possibilidades e usar a linguagem de forma criativa e inovadora. Isso faz com que os textos literários sejam mais ricos e expressivos do que os textos não literários.
Aqui estão alguns exemplos de ficcionalidade em textos literários:
- O romance “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes, conta a história de um cavaleiro andante que luta contra moinhos de vento, pensando que são gigantes.
- O poema “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri, descreve a viagem do poeta pelo Inferno, Purgatório e ParaÃso.
- O conto “O Alienista”, de Machado de Assis, narra a história de um médico que cria uma cidade para abrigar pessoas consideradas loucas.
Esses são apenas alguns exemplos de como a ficcionalidade pode ser usada nos textos literários para criar histórias únicas e envolventes.
Linguagem figurativa
A linguagem figurativa é outra caracterÃstica importante dos textos literários. Ela se refere ao uso de palavras e expressões que vão além do seu sentido literal, criando imagens, emoções e atmosferas. Os recursos mais comuns da linguagem figurativa são as metáforas, as comparações, as personificações e as metonÃmias.
As metáforas são figuras de linguagem que comparam dois elementos de forma implÃcita, sem usar as palavras “como” ou “semelhante a”. Por exemplo, dizer que “a vida é uma viagem” é uma metáfora que compara a vida a uma viagem.
As comparações são figuras de linguagem que comparam dois elementos de forma explÃcita, usando as palavras “como” ou “semelhante a”. Por exemplo, dizer que “a vida é como uma viagem” é uma comparação que compara a vida a uma viagem.
As personificações são figuras de linguagem que atribuem caracterÃsticas humanas a seres inanimados ou a animais. Por exemplo, dizer que “o vento uivava” é uma personificação que atribui a caracterÃstica humana de uivar ao vento.
As metonÃmias são figuras de linguagem que substituem um termo por outro que está relacionado a ele. Por exemplo, dizer “beber uma taça” em vez de “beber vinho” é uma metonÃmia que substitui o vinho pela taça que o contém.
A linguagem figurativa é importante nos textos literários porque permite ao autor criar imagens, emoções e atmosferas que não seriam possÃveis com a linguagem literal. Ela também permite ao autor expressar ideias e sentimentos de forma mais criativa e inovadora.
Aqui estão alguns exemplos de linguagem figurativa em textos literários:
- No poema “Ode à Alegria”, de Friedrich Schiller, o poeta diz que “a alegria é uma faÃsca divina”. Essa metáfora compara a alegria a uma faÃsca divina, sugerindo que ela é algo precioso e especial.
- No romance “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes, o protagonista é comparado a um cavaleiro andante. Essa comparação sugere que Dom Quixote é um personagem idealista e sonhador.
- No conto “O Alienista”, de Machado de Assis, o médico Simão Bacamarte personifica a cidade de ItaguaÃ, dizendo que ela é “uma cidade doida”. Essa personificação sugere que a cidade está cheia de pessoas loucas.
Esses são apenas alguns exemplos de como a linguagem figurativa pode ser usada nos textos literários para criar imagens, emoções e atmosferas únicas e envolventes.
Subjetividade
A subjetividade é outra caracterÃstica importante dos textos literários. Ela se refere ao fato de que os textos literários expressam a visão pessoal do autor sobre o mundo. Isso não significa que os textos literários não possam ser objetivos, mas sim que eles sempre contêm um elemento de subjetividade.
A subjetividade nos textos literários pode ser expressa de várias maneiras. Por exemplo, o autor pode usar a primeira pessoa para narrar a história, o que permite ao leitor conhecer diretamente os pensamentos e sentimentos do narrador. O autor também pode usar a linguagem figurativa para criar imagens e atmosferas que reflitam sua visão pessoal do mundo.
A subjetividade é importante nos textos literários porque permite ao autor compartilhar sua visão única do mundo com o leitor. Ela também permite ao leitor experimentar novas perspectivas e refletir sobre questões importantes da vida humana.
- O autor expressa sua visão pessoal do mundo: Nos textos literários, o autor tem a liberdade de expressar sua visão pessoal do mundo, sem se preocupar em ser objetivo ou imparcial. Isso pode ser feito por meio da escolha de temas, personagens, cenários e linguagem.
- O leitor experimenta novas perspectivas: Ao ler textos literários, o leitor tem a oportunidade de experimentar novas perspectivas e de ver o mundo através dos olhos de outras pessoas. Isso pode ajudá-lo a entender melhor o mundo e a si mesmo.
- O leitor reflete sobre questões importantes da vida humana: Os textos literários costumam abordar questões importantes da vida humana, como o amor, a perda, a morte, a justiça e a liberdade. Isso pode levar o leitor a refletir sobre essas questões e a formar sua própria opinião sobre elas.
Aqui estão alguns exemplos de subjetividade em textos literários:
- No poema “Ode à Alegria”, de Friedrich Schiller, o poeta expressa sua visão pessoal da alegria como um sentimento que une todas as pessoas.
- No romance “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes, o autor usa a linguagem figurativa para criar uma visão satÃrica da sociedade espanhola do século XVII.
- No conto “O Alienista”, de Machado de Assis, o autor expressa sua visão pessimista da natureza humana.
Esses são apenas alguns exemplos de como a subjetividade pode ser usada nos textos literários para expressar a visão pessoal do autor e para levar o leitor a refletir sobre questões importantes da vida humana.
Emocionalidade
A emocionalidade é outra caracterÃstica importante dos textos literários. Ela se refere ao fato de que os textos literários buscam provocar emoções no leitor. Isso pode ser feito por meio da escolha de temas, personagens, cenários e linguagem.
Os temas dos textos literários costumam ser universais, ou seja, são temas que dizem respeito a todas as pessoas, independentemente de sua cultura, época ou lugar. Isso permite que os textos literários conectem-se com os leitores em um nÃvel emocional profundo.
Os personagens dos textos literários também são importantes para criar emocionalidade. Os personagens bem desenvolvidos podem fazer com que o leitor se identifique com eles e sinta suas emoções. Isso pode levar o leitor a sentir empatia pelos personagens e a se envolver emocionalmente com a história.
Os cenários dos textos literários também podem contribuir para criar emocionalidade. Os cenários bem descritos podem transportar o leitor para outro lugar e fazer com que ele sinta as mesmas emoções que os personagens.
A linguagem dos textos literários também é importante para criar emocionalidade. O uso de palavras e expressões evocativas pode criar imagens e atmosferas que provoquem emoções no leitor.
A emocionalidade é importante nos textos literários porque permite ao autor conectar-se com o leitor em um nÃvel emocional profundo. Ela também permite ao leitor experimentar novas emoções e refletir sobre questões importantes da vida humana.
Aqui estão alguns exemplos de emocionalidade em textos literários:
- No poema “Ode à Alegria”, de Friedrich Schiller, o poeta expressa sua alegria de forma contagiante, fazendo com que o leitor sinta alegria também.
- No romance “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes, o autor cria personagens bem desenvolvidos que fazem com que o leitor sinta empatia por eles, torcendo por suas vitórias e sofrendo com suas derrotas.
- No conto “O Alienista”, de Machado de Assis, o autor cria uma atmosfera sombria e opressiva que faz com que o leitor sinta medo e angústia.
Esses são apenas alguns exemplos de como a emocionalidade pode ser usada nos textos literários para conectar-se com o leitor em um nÃvel emocional profundo e para levá-lo a refletir sobre questões importantes da vida humana.