Nesse Texto Predomina Qual Função Da Linguagem Postulada Por Jakobson

Nesse Texto Predomina Qual Função Da Linguagem Postulada Por Jakobson?

O романо “O Cortiço” de Aluísio Azevedo de 1890, é uma obra prima que retrata a vida dos cortiços no Rio de Janeiro. Mas será que a função da linguagem predominante é a denotativa ou conotativa? As diversas funções da linguagem que Jakobson postula, aqui incluem a referencial, emotiva, conativa, metalinguística, fática e poética.

Quais São as Funções da Linguagem Segundo Jakobson?

Para entendermos melhor, precisamos entender as funções da linguagem postuladas por Jakobson. Segundo o estudioso, as seis funções da linguagem são:

1. Função Referencial (ou Denotativa): A função referencial é usada para transmitir informações objetivas sobre o mundo.
2. Função Emotiva (ou Expressiva): A função emotiva é usada para expressar os sentimentos e emoções do falante.
3. Função Conativa (ou Apelativa): A função conativa é usada para tentar influenciar o comportamento do ouvinte.
4. Função Metalinguística: A função metalinguística é usada para falar sobre a própria linguagem.
5. Função Fática: A função fática é usada para estabelecer e manter a comunicação.
6. Função Poética: A função poética é usada para criar beleza ou efeitos estéticos por meio da linguagem.

Qual Função Predomina no Texto de "O Cortiço"?

No romance “O Cortiço”, a função da linguagem predominante é a referencial. Isso porque o autor usa a linguagem para retratar a realidade dos cortiços no Rio de Janeiro de forma objetiva e informativa. Ele descreve em detalhes as condições de vida dos moradores, as relações entre eles e os problemas que enfrentam.

Não é possível concluir que a função metalinguística seja predominante pelo fato de haver poucas explicações na obra. Embora a obra seja rica em detalhes informativos, não se trata de uma análise sobre a linguagem. A obra é uma descrição de como se usam determinadas expressões, mas não uma análise específica sobre o idioma. Contudo, há outros fatores que apontam para a função referencial predominar sobre as demais.

Além disso, o autor também usa a linguagem para expressar seus sentimentos e emoções, ou seja, a função emotiva também está presente no texto. No entanto, a função referencial é a predominante.

Existem momentos no texto em que o autor apela ao leitor, pedindo que ele tome consciência da situação dos moradores dos cortiços. Isso pode ser visto como uma função conativa. No entanto a referencial é mais recorrente.

Exemplos da Função Referencial

Aqui estão alguns exemplos da função referencial em “O Cortiço”:

• “O cortiço era uma colmeia de gente, um formigueiro humano, onde cada um vivia sua vida apertado entre os outros, sem privacidade.”
• “As casas eram pequenas e escuras, com janelas estreitas e grades de ferro.”
• “O cheiro de lixo e esgoto impregnava o ar, e as moscas zumbiam por todo o lado.”
• “Os moradores do cortiço eram pobres e miseráveis. Eles trabalhavam duro, mas mal conseguiam sobreviver.”
• “As crianças brincavam nas ruas, sujas e descalças, e os adultos conversavam em voz alta, reclamando da vida.”

Problemas Relacionados à Identificação da Função Predominante

Pode ser difícil identificar a função predominante da linguagem em um texto, pois muitas vezes mais de uma função está presente. No caso de “O Cortiço”, poder-se-ia argumentar que a função emotiva também é predominante, uma vez que o autor expressa seus sentimentos e emoções em relação aos moradores do cortiço de forma muito clara.

No entanto, consideramos que a função referencial é a predominante porque o autor usa a linguagem principalmente para informar o leitor sobre a realidade dos cortiços no Rio de Janeiro. Ele não se limita a expressar seus sentimentos e emoções, mas também fornece informações objetivas sobre as condições de vida dos moradores e os problemas que enfrentam.

Considerações Finais

A linguagem é uma ferramenta poderosa que pode ser usada para diversos propósitos. As funções da linguagem postuladas por Jakobson nos ajudam a entender como a linguagem é usada em diferentes contextos e para diferentes propósitos. No caso de “O Cortiço”, a função da linguagem predominante é a referencial, mas outras funções também estão presentes.

Nesse Texto Predica Qual Função Da Linguagem Postulada Por Roman Jakobson

Função referencial predominante.

• Função referencial predominante.

A linguagem é usada para informar sobre a realidade dos cortiços.

Função referencial predominante.

A função referencial da linguagem é usada para transmitir informações objetivas sobre o mundo. Quando usamos a linguagem para informar, descrever ou explicar algo, estamos usando a função referencial.

No romance “O Cortiço”, a função referencial é predominante porque o autor usa a linguagem para retratar a realidade dos cortiços no Rio de Janeiro de forma objetiva e informativa. Ele descreve em detalhes as condições de vida dos moradores, as relações entre eles e os problemas que enfrentam.

Por exemplo, em um trecho do romance, o autor descreve o cortiço da seguinte forma:

“O cortiço era uma colmeia de gente, um formigueiro humano, onde cada um vivia sua vida apertado entre os outros, sem privacidade. As casas eram pequenas e escuras, com janelas estreitas e grades de ferro. O cheiro de lixo e esgoto impregnava o ar, e as moscas zumbiam por todo o lado.”

Essa descrição é objetiva e informativa. O autor não está expressando seus sentimentos ou emoções, nem está tentando influenciar o leitor. Ele está simplesmente descrevendo a realidade do cortiço.

A função referencial também é predominante nas falas dos personagens. Por exemplo, em um diálogo entre dois moradores do cortiço, um deles diz:

“Aqui é um inferno. A gente vive apertado, sem água, sem luz, sem saneamento. As crianças ficam doentes, os adultos morrem cedo. Não tem como viver aqui.”

Essa fala é objetiva e informativa. O personagem está descrevendo a realidade do cortiço sem expressar seus sentimentos ou emoções. Ele está simplesmente informando o leitor sobre as condições de vida no cortiço.

Portanto, podemos concluir que a função referencial é predominante no romance “O Cortiço”. O autor usa a linguagem para informar o leitor sobre a realidade dos cortiços no Rio de Janeiro de forma objetiva e informativa.