Em Um Texto Dissertativo Argumentativo Pode Usar Primeira Pessoa?
O texto dissertativo-argumentativo é um tipo de texto que tem como objetivo defender uma tese, ou seja, uma ideia ou opinião sobre determinado assunto. Para isso, o autor apresenta argumentos e contra-argumentos, com o objetivo de persuadir o leitor a concordar com seu ponto de vista.
A dúvida que surge é: pode-se usar a primeira pessoa em um texto dissertativo-argumentativo? A resposta é sim, mas com algumas restrições.
1. Quando usar a primeira pessoa em um texto dissertativo-argumentativo?
A primeira pessoa pode ser usada em um texto dissertativo-argumentativo quando o autor quer dar um tom mais pessoal ao texto, ou quando quer expressar suas próprias opiniões e experiências em relação ao assunto.
Por exemplo, se o autor está escrevendo sobre a importância da educação, ele pode usar a primeira pessoa para contar sua própria experiência como estudante e como a educação mudou sua vida.
2. Como usar a primeira pessoa em um texto dissertativo-argumentativo?
Ao usar a primeira pessoa em um texto dissertativo-argumentativo, é importante tomar alguns cuidados:
- Evite usar a primeira pessoa de forma excessiva, pois isso pode tornar o texto cansativo e maçante.
- Use a primeira pessoa apenas quando ela for realmente necessária, ou seja, quando ela ajudar a fortalecer seus argumentos.
- Evite usar a primeira pessoa para fazer afirmações absolutas, pois isso pode soar arrogante e prepotente.
- Prefira usar a primeira pessoa do plural, pois isso dará a impressão de que você está falando em nome de um grupo de pessoas, e não apenas de si mesmo.
3. Problemas relacionados ao uso da primeira pessoa em um texto dissertativo-argumentativo
O uso da primeira pessoa em um texto dissertativo-argumentativo pode causar alguns problemas:
- Pode tornar o texto tendencioso, pois o autor pode acabar apresentando apenas os argumentos que favorecem seu ponto de vista.
- Pode dificultar a compreensão do texto, pois o leitor pode ter dificuldade em diferenciar os argumentos do autor dos argumentos que ele está refutando.
- Pode tornar o texto menos persuasivo, pois o leitor pode não se sentir convencido pelos argumentos do autor se ele não estiver convencido de que o autor é uma autoridade no assunto.
4. Soluções para os problemas relacionados ao uso da primeira pessoa em um texto dissertativo-argumentativo
Existem algumas soluções para os problemas relacionados ao uso da primeira pessoa em um texto dissertativo-argumentativo:
- O autor pode evitar a parcialidade apresentando argumentos que favoreçam tanto o seu ponto de vista quanto o ponto de vista oposto.
- O autor pode facilitar a compreensão do texto explicando claramente seus argumentos e refutando os argumentos do adversário.
- O autor pode tornar o texto mais persuasivo mostrando ao leitor que ele é uma autoridade no assunto, por meio de citações de outros especialistas, de dados estatÃsticos ou de exemplos concretos.
Em um texto dissertativo-argumentativo, pode-se usar a primeira pessoa, mas com algumas restrições. É importante tomar cuidado para não usar a primeira pessoa de forma excessiva, para não soar arrogante ou prepotente, e para não tornar o texto tendencioso, difÃcil de compreender ou pouco persuasivo.
Em Um Texto Dissertativo Argumentativo Pode Usar Primeira Pessoa
Uso cuidadoso da primeira pessoa.
- Evitar parcialidade.
A primeira pessoa pode ser usada em um texto dissertativo-argumentativo, mas é importante tomar cuidado para não usar a primeira pessoa de forma excessiva, para não soar arrogante ou prepotente, e para não tornar o texto tendencioso. Apresentar argumentos que favoreçam tanto o seu ponto de vista quanto o ponto de vista oposto ajuda a evitar a parcialidade.
Evitar parcialidade.
A parcialidade é um problema comum em textos dissertativo-argumentativos, pois o autor pode acabar apresentando apenas os argumentos que favorecem seu ponto de vista, ignorando ou minimizando os argumentos do lado oposto.
Para evitar a parcialidade, o autor deve:
-
Apresentar argumentos que favoreçam tanto o seu ponto de vista quanto o ponto de vista oposto.
Isso não significa que o autor precisa concordar com o ponto de vista oposto, mas sim que ele deve apresentar os argumentos do lado oposto de forma justa e equilibrada. -
Reconhecer as limitações do seu próprio ponto de vista.
Nenhum ponto de vista é perfeito, e o autor deve reconhecer que seu próprio ponto de vista pode ter limitações ou falhas. -
Evitar usar linguagem tendenciosa ou emocional.
A linguagem tendenciosa ou emocional pode influenciar o leitor a aceitar o ponto de vista do autor sem pensar criticamente sobre os argumentos apresentados.
Ao evitar a parcialidade, o autor cria um texto mais justo, equilibrado e persuasivo.
Aqui estão alguns exemplos de como evitar a parcialidade em um texto dissertativo-argumentativo:
- Em vez de: “A pena de morte é a única punição justa para assassinos.” Tente: “A pena de morte é uma punição controversa, com defensores e opositores. Os defensores argumentam que é a única punição justa para assassinos, enquanto os opositores argumentam que é uma punição cruel e desumana.”
- Em vez de: “A energia nuclear é a melhor fonte de energia.” Tente: “A energia nuclear é uma fonte de energia controversa, com vantagens e desvantagens. As vantagens incluem o fato de ser uma fonte de energia limpa e eficiente, enquanto as desvantagens incluem o risco de acidentes nucleares e a dificuldade de armazenar resÃduos nucleares.”
Ao evitar a parcialidade, o autor cria um texto mais justo, equilibrado e persuasivo, que é mais provável de convencer o leitor.